... não deu tempo nem de conferir o número do prédio enquanto as malas era tiradas do táxi que ouvi "Luciane? Hola, Patrick, Byt Argentina". Alívio, meus caros. Aluguei um apartamento pela Byt Argentina, U$250 por uma semana, preço bem mais baixo do que qualquer hotel 3 estrelas que conseguiria reservar 3 semanas antes - sim, deixei para "última hora". Há apartamentos a partir de U$ 190/semana no centro. Fiquei a 4 quadras do Obelisco e entre 2 estações de metrô, que eles chamam de subte.
Fiz toda a reserva, confirmação e tirei dúvidas por email, em inglês, são rápidos e atenciosos. Há também a Al Sol Baires, mas estou esperando uma resposta até hoje. Aproveito para agradecer e indicar O Viajante, a dica do apê e várias outras peguei por lá.
Para terminar o assunto alugando um apartamento em outro país, fiz a reserva (20% + U$35 de taxa da Byt) via Western Union, que é outra coisa do capeta que recomendo também. Funciona e a taxa é mínima (0,35%, acho).
Subi ao apartamento (o elevador é outra história, vai virar vídeo no Youtube) e a proprietária nos esperava. Laura, uma senhora simpática e falante, nos mostrou o funcionamento das coisas e o que não fazer (por exemplo, não mexer no registro do gás de rua). O apartamento tinha ar-condicionado, aquecedor, fogão, geladeira, microondas, TV a cabo e internet, telefone fixo com crédito para ligações locais (a tal linha Controle) e mimos tipo secador e ferro de passar roupa. Deixamos um seguro de U$250 (o mesmo valor do aluguel) que seria devolvido (e foi) ao final da estadia. O apartamento era cheirosinho e ajeitado, mas como todos os outros do prédio, suponho eu, não dispunha de área de serviços. Lavar e secar roupa, só no banheiro. Não foi um problema pois costumo levar o guarda-roupa todo, para que ter o trabalho de escolher, não é mesmo, minha gente?
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Na Avenida Corrientes ...
Chegando em Buenos Aires
Subestimando as informações que de faz muito calor no verão, me senti desembarcando em Manaus ao pousar em Buenos Aires: calor e umidade inexplicável. O aeroporto de Ezeiza é como Guarulhos: internacional e distante da cidade. Há um outro aeroporto dentro da cidade, destinado aos vôos domésticos, que eles chamam de cabotagem. Logo no desembarque, junto a esteira de malas, há um câmbio dos menos favoráveis: procure a saída e troque seus reais no Banco de La Nacion: $1,84 em 06/01/08. Trocamos um pouco de pesos no Brasil por causa do táxi, mas a menos que você chegue de madrugada (que nem imagino se o câmbio vai estar aberto), deixe para trocar tudo lá, é muito mais vantajoso. Tinha a indicação de pegar um remisse (uma espécie de fretado, pode ser carro, van ou ônibus) no Manuel Tienda Léon, mas só compensa se estiver sozinho: $35 por pessoa versus $78 o táxi oficial do aeroporto até o centro de Buenos Aires, fica num balcão azul logo após a saída da área exclusiva de desembarque. Aqui, vale a dica: aproveite para conversar com outros brasileiros do seu vôo enquanto aguarda sua bagagem, para dividir um táxi. Abordei um mineiro de Brasilia no balcão de informações turísticas que tinha o mesmo destino que eu: Avenida Corrientes. Enquanto aguardávamos na fila do táxi, outra senhora também ia para lá. Resultado: 4 pessoas no mesmo táxi, $20 pesos para um. É verdade que marcaram apenas um destino na nota fiscal (sim, NF de táxi) e o taxista falou que deveriam ser $40 a mais. Depois que prontamente dissemos que podia nos largar num número da avenida que fosse bom para todos, ele diminui a "tarifa" para $20 e largou cada um no seu destino. É um bom momento para você conhecer outros brasileiros enquanto não mergulha no mundo porteño: dividimos o táxi com a ex-mulher do diretor. Aliás, a ela (que esquecemos de perguntar o nome) e ao Lúcio, mineiro de Brasília: foi um prazer conhece-los.