quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Chegando em Buenos Aires

Subestimando as informações que de faz muito calor no verão, me senti desembarcando em Manaus ao pousar em Buenos Aires: calor e umidade inexplicável. O aeroporto de Ezeiza é como Guarulhos: internacional e distante da cidade. Há um outro aeroporto dentro da cidade, destinado aos vôos domésticos, que eles chamam de cabotagem. Logo no desembarque, junto a esteira de malas, há um câmbio dos menos favoráveis: procure a saída e troque seus reais no Banco de La Nacion: $1,84 em 06/01/08. Trocamos um pouco de pesos no Brasil por causa do táxi, mas a menos que você chegue de madrugada (que nem imagino se o câmbio vai estar aberto), deixe para trocar tudo lá, é muito mais vantajoso. Tinha a indicação de pegar um remisse (uma espécie de fretado, pode ser carro, van ou ônibus) no Manuel Tienda Léon, mas só compensa se estiver sozinho: $35 por pessoa versus $78 o táxi oficial do aeroporto até o centro de Buenos Aires, fica num balcão azul logo após a saída da área exclusiva de desembarque. Aqui, vale a dica: aproveite para conversar com outros brasileiros do seu vôo enquanto aguarda sua bagagem, para dividir um táxi. Abordei um mineiro de Brasilia no balcão de informações turísticas que tinha o mesmo destino que eu: Avenida Corrientes. Enquanto aguardávamos na fila do táxi, outra senhora também ia para lá. Resultado: 4 pessoas no mesmo táxi, $20 pesos para um. É verdade que marcaram apenas um destino na nota fiscal (sim, NF de táxi) e o taxista falou que deveriam ser $40 a mais. Depois que prontamente dissemos que podia nos largar num número da avenida que fosse bom para todos, ele diminui a "tarifa" para $20 e largou cada um no seu destino. É um bom momento para você conhecer outros brasileiros enquanto não mergulha no mundo porteño: dividimos o táxi com a ex-mulher do diretor. Aliás, a ela (que esquecemos de perguntar o nome) e ao Lúcio, mineiro de Brasília: foi um prazer conhece-los.

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