quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Na Avenida Corrientes ...

... não deu tempo nem de conferir o número do prédio enquanto as malas era tiradas do táxi que ouvi "Luciane? Hola, Patrick, Byt Argentina". Alívio, meus caros. Aluguei um apartamento pela Byt Argentina, U$250 por uma semana, preço bem mais baixo do que qualquer hotel 3 estrelas que conseguiria reservar 3 semanas antes - sim, deixei para "última hora". Há apartamentos a partir de U$ 190/semana no centro. Fiquei a 4 quadras do Obelisco e entre 2 estações de metrô, que eles chamam de subte.
Fiz toda a reserva, confirmação e tirei dúvidas por email, em inglês, são rápidos e atenciosos. Há também a Al Sol Baires, mas estou esperando uma resposta até hoje. Aproveito para agradecer e indicar O Viajante, a dica do apê e várias outras peguei por lá.
Para terminar o assunto alugando um apartamento em outro país, fiz a reserva (20% + U$35 de taxa da Byt) via Western Union, que é outra coisa do capeta que recomendo também. Funciona e a taxa é mínima (0,35%, acho).
Subi ao apartamento (o elevador é outra história, vai virar vídeo no Youtube) e a proprietária nos esperava. Laura, uma senhora simpática e falante, nos mostrou o funcionamento das coisas e o que não fazer (por exemplo, não mexer no registro do gás de rua). O apartamento tinha ar-condicionado, aquecedor, fogão, geladeira, microondas, TV a cabo e internet, telefone fixo com crédito para ligações locais (a tal linha Controle) e mimos tipo secador e ferro de passar roupa. Deixamos um seguro de U$250 (o mesmo valor do aluguel) que seria devolvido (e foi) ao final da estadia. O apartamento era cheirosinho e ajeitado, mas como todos os outros do prédio, suponho eu, não dispunha de área de serviços. Lavar e secar roupa, só no banheiro. Não foi um problema pois costumo levar o guarda-roupa todo, para que ter o trabalho de escolher, não é mesmo, minha gente?

Chegando em Buenos Aires

Subestimando as informações que de faz muito calor no verão, me senti desembarcando em Manaus ao pousar em Buenos Aires: calor e umidade inexplicável. O aeroporto de Ezeiza é como Guarulhos: internacional e distante da cidade. Há um outro aeroporto dentro da cidade, destinado aos vôos domésticos, que eles chamam de cabotagem. Logo no desembarque, junto a esteira de malas, há um câmbio dos menos favoráveis: procure a saída e troque seus reais no Banco de La Nacion: $1,84 em 06/01/08. Trocamos um pouco de pesos no Brasil por causa do táxi, mas a menos que você chegue de madrugada (que nem imagino se o câmbio vai estar aberto), deixe para trocar tudo lá, é muito mais vantajoso. Tinha a indicação de pegar um remisse (uma espécie de fretado, pode ser carro, van ou ônibus) no Manuel Tienda Léon, mas só compensa se estiver sozinho: $35 por pessoa versus $78 o táxi oficial do aeroporto até o centro de Buenos Aires, fica num balcão azul logo após a saída da área exclusiva de desembarque. Aqui, vale a dica: aproveite para conversar com outros brasileiros do seu vôo enquanto aguarda sua bagagem, para dividir um táxi. Abordei um mineiro de Brasilia no balcão de informações turísticas que tinha o mesmo destino que eu: Avenida Corrientes. Enquanto aguardávamos na fila do táxi, outra senhora também ia para lá. Resultado: 4 pessoas no mesmo táxi, $20 pesos para um. É verdade que marcaram apenas um destino na nota fiscal (sim, NF de táxi) e o taxista falou que deveriam ser $40 a mais. Depois que prontamente dissemos que podia nos largar num número da avenida que fosse bom para todos, ele diminui a "tarifa" para $20 e largou cada um no seu destino. É um bom momento para você conhecer outros brasileiros enquanto não mergulha no mundo porteño: dividimos o táxi com a ex-mulher do diretor. Aliás, a ela (que esquecemos de perguntar o nome) e ao Lúcio, mineiro de Brasília: foi um prazer conhece-los.

Começando

Desisti do muito digno blog.com por causa da lerdeza e de ter estragado minha foto. Vamos começar.